sexta-feira, 30 de março de 2012

Emissão do Comprovante de Rendimentos para Fins de Imposto de Renda

1. O Instituto Nacional do Seguro Social -  INSS envia anualmente, via correio, o comprovante de Rendimentos Pagos e de Retenção de Imposto de Renda na Fonte para fins de Declaração de Imposto de Renda a todos os beneficiário. Entretanto, por conta de dados de endereço incorretos ou incompletos, o mesmo pode não ser entregue ou atrasar.

2. Visando proporcionar maior comodidade aos aposentados, pensionistas e outros beneficiários e evitar deslocamentos desnecessários até uma Agência do INSS, informamos que está disponível por meio do site da Previdência Social a emissão do referido Comprovante de Rendimentos.

3. O acesso é realizado pelo endereço www.previdencia.gov.br no quadro: AGÊNCIA ELETRÔNICA: SEGURADO clicando na opção Extrato para imposto de renda ou diretamente no endereço eletrônico: http://www010.dataprev.gov.br/cws/contexto/irpf01/index.html.

Atenciosamente,

José Crispim Correa
Gerência Executiva do INSS em Florianópolis - SC
Gerente

quarta-feira, 28 de março de 2012

MEI: muda regra de pagamento de funcionário

O MEI (Microempreendedor Individual) que tiver um funcionário terá que seguir as instruções da Resolução nº 98, do CGSN (Comitê Gestor do Simples Nacional).

A Resolução, publicada no Diário Oficial da União, de 19 de março de 2012, alterou os artigos 16, 66, 91, 96, 100, 127 e 129 da Resolução CGSN nº 1, de 19 de março de 2007.
O Artigo 96, modificado pela Resolução CGSN nº 98, explicita que “o MEI poderá contratar um único empregado que receba um salário mínimo previsto em lei estadual ou o piso da categoria profissional, definido em lei federal ou por convenção coletiva da categoria”.
O funcionário do MEI pode receber valores a título de horas extras e adicionais de insalubridade, periculosidade e por trabalho noturno, bem como os relacionados aos demais direitos constitucionais do trabalhador, mesmo que estes ultrapassem o teto salarial estipulado.
No entanto, haverá descumprimento da lei se o salário for acrescido por gratificações, gorjetas, percentagens, abonos e demais remunerações variáveis. Isso implicaria em mudança na condição da figura do microempreendedor individual.

Fonte: CRC SP

Notícia: Projeto prevê férias conjuntas para casais que trabalham em empresas diferentes

O projeto ainda prevê que as férias serão concedidas em dois períodos, assegurando ao empregado o direito de gozar pelo menos dez dias na companhia do seu cônjuge .

A Câmara analisa projeto que prevê a unificação do período de férias de casais que trabalham em empresas diferentes. A proposta (Projeto de Lei 3289/12), do deputado Marçal Filho (PMDB-MS), inclui dispositivos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT – Decreto-Lei 5452/43).
Pelo texto, para que o casal possa ter direito a tirar férias no mesmo período, o trabalhador deverá esperar que o patrão do cônjuge que está empregado há mais tempo defina o período de descanso. Só então, deverá comunicar ao seu empregador, com antecedência mínima de 30 dias, que a esposa ou marido estará em férias a partir da referida data e requerer a unificação.
O projeto ainda prevê que as férias serão concedidas em dois períodos, assegurando ao empregado o direito de gozar pelo menos dez dias na companhia do seu cônjuge. O benefício abrange também a união duradoura, pública, contínua e com intuito de constituir família, conforme preceitua o Código Civil Brasileiro.

O autor argumenta que hoje em dia, os pais e os filhos, como também os cônjuges têm tido pouca oportunidade de conviver. "Atualmente a lei já garante esse direito aos membros de uma família que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa. Já os casais que trabalham em empresas diferentes não são amparados (por lei) para que as férias coincidam", afirmou

Fonte: Portal administradores

Você sabe o que fazer antes e durante um processo de renegociação de dívida?

Quando a situação começa a ficar insustentável, é possível apelar, por exemplo, para a renegociação das dívidas.

Falando de finanças pessoais, o melhor dos mundos é quando tudo que você recebe ao final do mês é suficiente para pagar todas as contas. O problema é que isso nem sempre acontece e as dívidas vão se acumulando e pesando cada vez mais no orçamento. Quando a situação começa a ficar insustentável, é possível apelar, por exemplo, para a renegociação das dívidas.

Educadores financeiros explicam, porém, que antes de se dirigir ao banco, decidido a lutar por taxas de juros menores e prazos maiores, o consumidor deve fazer uma boa análise da sua atual situação financeira. “Se ele não souber o quanto ele tem e quanto ele terá disponível para pagar, ele não vai conseguir avaliar uma proposta do banco”, explica o economista e professor de finanças Richard Rytenband.

Analisando a capacidade de pagamento
E isso acontece muito. Devedores em péssima situação vão ao banco sem ter clara qual sua realidade financeira, aceitam qualquer proposta e, em poucos meses, a situação volta a ficar complicada. Assim, o processo de renegociação de uma dívida deve começar muito antes de ir ao banco.

Após analisar sua capacidade de pagamento nos próximos meses, veja quais são suas dívidas e organize-as seguindo uma ordem de prioridade, das mais caras, ou seja, que tem juros mais elevados, até as mais baratas.

O vice-presidente de planejamento do Ibef (Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças), Mauri Mendes, sugere que o consumidor tente pagar as contas menores, que são mais difíceis de serem renegociadas. Depois, vale ir ao banco e tentar renegociar as contas de maior valor. Uma boa renegociação é quando o consumidor consegue alterar sua dívida de modo que ela caiba na sua atual realidade financeira, por isso, de novo, é essencial que ele tenha clara a sua situação.

Lógica bancária
Dentro da lógica bancária, Mendes explica que os bancos estão, sim, interessados em ajudar o devedor, porque não é vantagem nenhuma para a instituição manter uma situação que vá gerar inadimplência. “O banco está interessado que você pague”, diz Mendes. Por isso, ele vai se mostrar flexível.

Mas é importante lembrar que a paciência do banco não é infinita. Ou seja, se você decidiu sentar para discutir novas taxas e novos prazos, faça isso com o máximo de segurança que, dessa vez, você será capaz de arcar com elas, pois os bancos não costumam ser tão receptíveis com pedidos reincidentes de renegociação.

A renegociação da dívida vai depender da política de cada banco, mas, no caso das dívidas menores, vale a pena tentar uma redução dos juros, pois estas são mais difíceis de serem alongadas. Nas dívidas maiores, os bancos tendem a ser mais flexíveis tanto em relação às taxas de juros quanto aos prazos, conforme explica Mendes.

Para chegar a uma situação ideal, é importante que o consumidor saiba que vai depender mais dele do que apenas do banco. Isso porque a situação ideal é aquela que cabe no orçamento do devedor, que precisa ter bem clara qual sua capacidade de pagamento. Ao fazer o planejamento financeiro, inclusive, o consumidor consegue identificar quais os gastos desnecessário que podem ser eliminados, o que aumentará sua capacidade de pagamento.

À vista
Se a ideia da renegociação for fazer o pagamento à vista de uma dívida longa, há dois pontos a serem observados. “Se ele vai trazer uma série de parcelas para o valor presente, o banco deve retirar por inteiro os juros futuros que deveriam ser pagos”, explica Mendes.

Além disso, o consultor sugere que o devedor solicite uma redução do montante da dívida, por contas dos altos juros que já foram pagos nas primeiras parcelas. Lembre-se de que o dinheiro tem um valor ao longo do tempo. As parcelas que já foram pagas tiveram juros e as que seriam pagas também consideravam os encargos financeiros.

Renegociação coletiva
No processo de renegociação de dívidas, Rytenband ainda lembra de uma modalidade nova, a renegociação coletiva. Empresas especializadas nesse trabalho reúnem uma série de devedores e tentam renegociar com os bancos, diz o economista, “contando com um poder de barganha muito maior”.

A sugestão é que o consumidor procure por esse serviço em situação de grande endividamento. De fato, será preciso arcar com os custos dessas empresas, mas, por serem especializadas nesse serviço e atuarem de forma coletiva, o custo pode compensar, segundo explica o economista.

Sinceridade
Por fim, ambos os especialistas concordam que, na hora de renegociar uma dívida, é preciso ser o mais honesto possível. O banco precisa entender sua situação e realidade financeira. Deixe claro os problemas que o levaram a chegar em tal situação, como desemprego e problemas de saúde, por exemplo. E também não adianta fingir que sua capacidade de pagamento é maior do que realmente é. Se você não conseguir novamente arcar com os pagamentos, a próxima renegociação não será tão simples.
Fonte: InfoMoney

Notícia: Micro e pequenas empresas inativas têm até sexta-feira para entregar Declaração Simplificada da PJ

Multa para quem atrasar ou não entregar a declaração é de R$ 200, emitida automaticamente no momento da regularização

Micro e pequenas empresas que ficaram inativas durante 2011 devem entregar até sexta-feira, 30 de março, a Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa 2012. Também devem entregar o documento as empresas que foram extintas, divididas, incorporadas ou passaram por fusão ano passado, ou ainda aquelas que estão inativas desde 1º de janeiro de 2012.
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) explica que uma empresa é considerada inativa quando não efetuou qualquer atividade operacional, não-operacional, patrimonial ou financeira, inclusive no que diz respeito à investimentos no período em questão.
A DSPJ - Inativa 2012 deve ser entregue no site da Receita Federal e a empresa que não fizer a declaração, ou enviá-la após a data limite, pagará multa de R$ 200,00, emitida automaticamente no momento da entrega em atraso. Para fazer correções, é preciso fornecer o número do recibo da declaração original.
Outras declarações
A empresa que emitir a DSPJ - Inativa 2012 não deve emitir os seguintes documentos: Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF); Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) e Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED). As microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) optantes do Simples Nacional que permaneceram inativas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2011 também estão dispensadas de prestar contas com a Receita Federal .
Caso o contribuinte tenha enviado a DSPJ – Inativa 2012 indevidamente e precise transmitir a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF), a Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) ou a Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED) e quiser anular a declaração de inativo deve fazer uma retificação da DSPJ – Inativa 2012 e assinalar a opção “Não” na pergunta: "A pessoa jurídica acima identificada, por seu representante legal, declara que permaneceu, durante todo o período (data) sem efetuar qualquer atividade operacional, não operacional, financeira ou patrimonial?".

Fonte: ESTADÃO PME

segunda-feira, 26 de março de 2012

Empreendedores Individuais estão próximos a 2,2 milhões

A quantidade de empreendedores individuais formalizados está próxima de dois milhões e duzentos mil. A maior parte desses empreendedores se concentra na região sudeste, com mais de um milhão de formalizações. O Programa do empreendedor Individual está entre as principais metas do governo federal para os próximos anos. O secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, afirma que o sucesso do programa é reflexo das ações do governo de Dilma Roussef.
Segundo o Secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim: “Isso mostra o sucesso da medida da presidenta Dilma de redução da alíquota para 5%. E também já é algum reflexo da medida de aumento do limite de faturamento para 60 mil reais anual. Mas acreditamos que vamos ter uma aceleração ainda maior na entrada de novos empreendedores individuais”.
O Plano Plurianual prevê a meta de elevar para três milhões o número de empreendedores individuais formalizados no país. Para fazer o cadastro é muito simples: basta acessar o portal do empreendedor em www.portaldoempreendedor.gov.br e informar os dados cadastrais.

Camilla Andrade | De Brasília
Fonte: Previdencia Social

terça-feira, 20 de março de 2012

Dicas para A SUA DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA - IRPF

Por Júlio César Zanluca

Chegou a época da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda. É a hora de calcular a restituição do imposto retido a mais no ano anterior, ou, ao contrário, ter que pagar mais imposto.

Como se trata de uma obrigação do contribuinte, não há como escapar dela, então, o jeito é tentar da melhor forma possível atender à legislação e precaver-se antecipadamente contra erros e atropelos de última hora.

Afinal, como encarar a burocracia, e tentar restituir o máximo possível (ou ainda pagar o menor imposto)?

Seguem algumas dicas:

Entregue Dentro do Prazo

Evite pagar multas por atraso na entrega, vá se preparando já, pois o prazo final para entrega é 30 de abril. Mas não deixe para a última hora! Os computadores da Receita Federal ficam sobrecarregados nos últimos dias do prazo final de entrega, dificultando a recepção da declaração.

Organize os Documentos e Informações

Se você faz parte dos contribuintes que precisam entregar a declaração, é bom começar a juntar todos os documentos e informações (como saldos de conta corrente, poupança, fundos, previdência, comprovantes de renda) e recibos necessários ao preenchimento da declaração.

É por meio dos comprovantes remetidos pelos bancos e fontes pagadoras que você poderá saber o quanto possuía na sua conta corrente, quanto tinha investido e quanto já pagou de imposto de renda. Lembre-se que, tanto nos salários, quanto nos demais rendimentos, você paga imposto direto na fonte, e este montante - se não for tributado de forma exclusiva (como no caso do 13º salário), pode ser descontado na hora de calcular seu imposto a pagar ou permitir uma maior restituição.

Se sua intenção for declarar pelo formulário completo e deduzir despesas médicas e com educação, ou até mesmo dependentes, além dos extratos de rendimentos, você precisa arquivar todos os recibos de despesas.

A opção pela apresentação da Declaração de Ajuste Anual Simplificada implica a substituição das deduções previstas na legislação tributária - portanto, não caia no comodismo de pensar que a mesma é melhor opção para você, só porque é mais fácil de preencher!

Em alguns casos estas despesas estão limitadas a um teto máximo, como é o caso das despesas de educação. Mas nas despesas médicas não há limite, e você precisa ter todos os comprovantes de pagamento em mãos (sejam recibos ou cópias dos cheques nominais) para saber o quanto efetivamente gastou.

Não Deixe para a Ultima Hora!

A preparação da declaração do Imposto de Renda é uma tarefa que exige tempo e concentração. Lembre-se que qualquer erro ou inconsistência pode fazer sua declaração ficar retida na malha fina.

Portanto, aja com antecedência. Tire suas dúvidas antes, baixe o programa, escolha o formulário que permita uma maior dedução (declaração completa ou simplificada), arquive todos os documentos em uma só pasta, etc.

Se tiver restituição, cadastre uma conta que você utiliza com frequência. Mas cuidado para não se esquecer, fechando esta conta no decorrer do ano - isto dificultará o recebimento do seu crédito.

Ajuda Profissional não Dispensa Organização de Documentos e Informações!

Se você irá preencher a declaração sem ajuda profissional, faça o download do programa e aproveite para navegar em todos os campos com calma e controle se suas contas estão corretas. Antes de fazer a entrega da declaração, recomendo imprimir uma versão para rever uma última vez todos os dados.

Mas se você for contratar um contador para preenchimento, é importante que tenha toda a documentação necessária para que este prepare sua declaração sem pressa. Não deixe para a última hora, pois esta é a época mais atarefada destes profissionais e, se você não entregar a documentação a tempo, ou entregá-la de forma incorreta, haverá maiores possibilidades de ocorrerem erros na declaração. Convenhamos, isto não será culpa do profissional. Não deixe para a última hora!

Checagem Geral

Antes de entregar sua declaração, faça as seguintes checagens:

 - Suas contas estão corretas?

 - Você incluiu nos seus rendimentos os rendimentos de aplicações financeiras, lucros e dividendos que justificam variação patrimonial (acréscimo de patrimônio)?

- Você informou as dívidas que justificam as aquisições de bens ou direitos de valores vultosos?

- Você informou seus bens e direitos de forma completa, e nos valores corretos?

 - Você informou corretamente o que já havia pago de imposto na fonte, ou através de recolhimento antecipado, no ano anterior?

 - Se você é casado, já fez as contas se vale mais a pena declarar separado ou em conjunto?

 - Analisou com cuidado qual modelo de declaração vale mais a pena no seu caso, o simplificado ou o completo? Se você tem muitas despesas para deduzir, o esforço extra vale a pena e é melhor optar pelo formulário completo.

 - Não esqueceu de incluir rendimentos tributáveis, como aqueles recebidos de forma eventual, e que podem facilmente ser cruzados pela Receita Federal (como aqueles rendimentos advindos de empresas, que são informados na DIRF)?

- Seus rendimentos são compatíveis com a variação do seu patrimônio? Cheque através da planilha de variação patrimonial - IRPF.

Dicas Finais

Prefira declarar pelo programa - isto evitará erros de cálculos e permitirá uma restituição mais rápida, se você entregar a mesma pela internet.

Lembre-se que não é possível evitar esta época do ano, de forma que o melhor é tentar se antecipar e planejar sua declaração. Não só você vai tornar esta uma experiência mais tranquila, como também pode se beneficiar do fato de entregar sua declaração antecipadamente, pois a Receita tende a analisar as declarações por ordem de chegada e, com isto, sua restituição pode sair mais rápido.

Mas de nada adianta ser o primeiro a entregar a declaração, se ela está cheia de erros e inconsistências. Neste caso, tudo o que você irá conseguir é ser o primeiro a ter sua declaração retida na malha fina da Receita Federal.


Publicado em: http://www.portaltributario.com.br/noticias/dicasirpf.htm

Dez dicas para você contratar e manter funcionários nota dez

Clareza nos objetivos da empresa e valorização dos bons empregados são ferramentas para atrair e manter talentos


Contratar bem. E saber manter bons funcionários pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma pequena empresa – ainda mais neste momento em que as empresas, de qualquer porte, disputam bons profissionais que sejam capazes de acrescentar um diferencial importante ao negócio.

Pensando nisso, o Estadão PME elaborou, a partir da entrevista com especialistas, dez dicas para contratar funcionários nota dez. Confira:

1. Identidade
O primeiro passo é ter segurança do que é a sua empresa. Como ela funciona? Ela ocupa o lugar certo no mercado? Danilo Nascimento, diretor da consultoria BPC PME, diz que “achar alguém certo é achar alguém com a cara do negócio”.  Por isso é essencial definir que cara é essa. “Você só vai conseguir montar a equipe perfeita para a sua empresa quando tiver clareza do que ela é”, complementa Nascimento.

2. Competências
Outro aspecto importante é definir as competências que o seu negócio precisa ter para atingir os objetivos propostos. A dica do professor Antônio Paulo Lage Terassovich, da Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP), é mapear as competências que já existem, quando a empresa já estiver aberta, ou defini-las ainda no projeto.

É preciso ter humildade e ser crítico para saber o que não vai bem e precisa melhorar. O próximo passo é ir atrás dos profissionais que tragam as habilidades que faltam.

3. Seleção
É preciso pensar bem no formato da seleção, que pode ser feita dentro da própria empresa, por algum profissional de recursos humanos, ou de maneira terceirizada. Uma boa opção é contratar uma consultoria, que faz quase todo o processo, desde a atração até a triagem dos candidatos, deixando para o cliente apenas a palavra final.

A vantagem é que a seleção é feita por profissionais especializados, e o custo pode ser negociado, adequado ao perfil do contratante.

4. Escute mais do que fale
Algumas empresas de recursos humanos oferecem gratuitamente o serviço de atração do candidato, mas as entrevistas e testes devem ser feitos pelo próprio interessado. Se a empresa não tiver um profissional de RH e a seleção for feita pelo próprio empreendedor, é preciso cuidado na hora de preparar a entrevista.

Faça perguntas abertas, que deixe a pessoa falar. “Escute mais do que fale. Perguntas do gênero ‘como você é’ ou ‘conte-me sobre seu histórico profissional’ permitem verificar coisas essenciais, como o conhecimento da língua portuguesa, que em vagas com atendimento ao público é decisivo”, exemplifica Terassovich.

5. Conhecimento técnico
Nem sempre quem entrevista entende das funções do profissional que procura. Estude o currículo de seu candidato, tenha perguntas prontas sobre suas experiências e funções específicas. Uma dica é observar a terminologia que a pessoa usa, isso mostra que ela é do ramo ou não.

“O conhecimento técnico é a parte mais fácil de  avaliar durante a seleção”, diz Nascimento. Faça uma pergunta atrás da outra, sem pausa para que o candidato pense muito. Se alguma das experiências descritas no currículo não for verdadeira, ele vai se entregar nas respostas.

6. Valorização
Se funcionário e patrão ficam satisfeitos com o trabalho, é um grande sinal que a pessoa certa foi contratada.  “Quando uma pessoa está exercendo uma função que gosta e vê resultados em seu trabalho, a motivação é intrínseca”, diz Terassovich. O funcionário fica motivado, rende mais e pode crescer.

Demonstre boa vontade em recompensar o bom desempenho, e vá além do tradicional aumento de salário. Estude as possibilidades de sua empresa oferecer uma promoção, viagens, benefícios extras, como um upgrade no plano de saúde, ou pagamento de cursos universitários.

7. Feedback
Quando estiver infeliz com alguma atitude, diga isso imediatamente ao funcionário. E quando estiver feliz, também. O feedback, que é mostrar ao profissional o que ele acerta e erra, é um método direto e simples de avaliação e pode ser aplicado diariamente. Tenha cuidado com a forma de falar, que não pode causar constrangimento.

O funcionário deve entender que seu trabalho é acompanhado e respeitado. Se aplicado corretamente, o feedback evita que erros se acumulem e  estimula que boas ações se repitam.

8. Transparência
Manter um modelo de avaliação que seja transparente não deixa dúvidas entre os funcionários de como está o desempenho de cada um. Assim, todos saberão os motivos exatos de estarem ganhando bônus ou aumento, quem vai ganhar mais por que teve melhor desempenho, e vão tentar repetir as ações premiadas. Transparência também é importante para que o funcionário não se sinta injustiçado e vá procurar valorização na concorrência.

9. Ambiente profissional
Fofocas e intrigas também frequentam as empresas e podem deixar seu funcionário desestimulado. Preste atenção em como está o clima entre as pessoas. Ser transparente em suas ações e na avaliação dos funcionários ajuda a manter o clima bom.

Ser direto e educado ao falar com todos os empregados também colabora para um clima leve. Evite brincadeiras se não houver intimidade suficiente entre você e as pessoas presentes na sala, para não causar mal entendidos.
10. Postura
O empreendedor deve aproveitar a estrutura da pequena e média empresa para se aproximar dos funcionários, fazer com que eles se sintam parte importante da empresa, e que eles consigam vê-la como um todo. É dando o exemplo de como seria um funcionário ideal que o empreendedor mostra aos seus funcionários o que fazer.

“Ninguém é um número na pequena e média empresa e isso dá dignidade, faz com que a pessoa se sinta parte importante do processo. O empresário precisa fazer o funcionário sentir-se parte da história”, aconselha Terassovich.

NATÁLIA PEIXOTO

Fonte: Estadão PME

Produtos importados representaram 19% das vendas

Percentual de itens fabricados em outro país teve recorde em 2011, segundo CNI

Praticamente um em cada cinco produtos industriais vendidos no Brasil em 2011 foi fabricado em outro país, segundo levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgado nesta segunda-feira (19).

O porcentual de produtos importados alcançou o nível recorde de 19,8% no ano passado, ante 17,8% em 2010.

O levantamento mostrou ainda que a participação de insumos importados utilizados pela indústria brasileira alcançou 21,7% em 2011.

Em 2010, o porcentual registrado foi de 19,1%.
A CNI informou ainda que a participação das exportações na produção da indústria cresceu de 17,8% em 2010 para 19,8% em 2011.

Apesar do crescimento, o valor está abaixo do recorde de 22,9% alcançado em 2004.

Fonte: Agência Estado

sexta-feira, 16 de março de 2012

Contador Ganha Briga com a Caixa Econômica Federa

Contador de Francisco Beltrão, PR Neimar Arailto Ruthes que também é autor do livro micro empreendedor individual, conseguiu nesta quinta um grande feito de nível nacional para os micro empreendedores.
Desde novembro a caixa não emitia mais o chave privada para a comunicação de trabalhadores demitidos, exigindo assim o certificado digital padrão ICP Brasil que tem um alto custo para esse tipo de empresa. Contudo, em dezembro, o comitê gestor do simples nacional baixou a resolução 94/2011 na qual dizia que não deveria ser cobrado o certificado digital de micro empreendedores e empresas do simples nacional com menos de dez empregados. Dizia ainda que a Caixa deveria fornecer outros métodos para a comunicação.
Porém a Caixa Econômica Federal se mostrou indiferente e autorizou apenas as empresas que já tinham a chave privada a continuar fazendo a comunicação. As empresa que não possuíam teriam que comprar o certificado digital.

A briga do contador também foi que as empresas que não tinham chave privada e se enquadrassem na resolução do comitê, pudessem faze-la normalmente como acontecia no passado. Após o protocolo no Ministério do Trabalho, a Caixa foi notificada em apresentar a legislação pela qual ela se recusava a negar a emissão, o que não ocorreu, e o ganho de causa foi para os micro empreendedores em âmbito nacional.
Todas as agencias da Caixa Econômica Federal receberam a instrução de voltar a emitir a chave privada, sendo que a primeira foi exatamente em favor de um cliente de Neimar Ruthes.
Documento que libera a chave privada
Fonte: JB

Notícia: Novo cartão permite parcelamento em até 200 vezes

Empresa brasileira irá apostar na anuidade gratuita e no pagamento via computador

Imagine realizar o sonho da casa própria parcelando o pagamento em 200 vezes e com taxas de juros parecidas com as praticadas pelo mercado. É esse o apelo da Shopcards, empresa brasileira que promete, a partir de abril deste ano, revolucionar a venda no varejo ao apostar no potencial de consumo do brasileiro.

Além do parcelamento em até 200 vezes (quase 17 anos), outros diferenciais são anuidade gratuita do cartão de crédito, máquinas de cobrança gratuitas (o custo médio é de R$ 150) e transação feita pelo computador e também por celular. 

A empresa foca também em nichos pouco explorados pelos cartões, como atendimentos médicos e odontológicos, estacionamentos e serviços de táxi. A ideia é que o paciente possa parcelar um tratamento mais caro e pagá-lo utilizando o computador do médico, dentro do consultório.
A expectativa é atingir 600 mil clientes até julho deste ano. O Shopping D&D, localizado em São Paulo e focado em arquitetura, decoração e design, é uma das empresas que já utilizarão o sistema da Shopcards.
A fórmula adotada pela Shopcards é a redução dos juros para aumentar o consumo dentro de um prazo maior oferecido ao cliente, informa o sócio e vice-presidente da empresa, Marcello Gimenez.

- Hoje, as classes  C, D e E estão tendo acesso a um crédito que antes não tinham. Se eu consigo dar acesso ao consumo oferecendo parcelas de valores menores, o consumidor passa a querer comprar mais. 

A estratégia segue o modelo de comércio praticado nos Estados Unidos, onde, segundo Gimenez, é mais comum realizar as compras em longo prazo.

De fato, o brasileiro tem se demonstrado mais favorável ao uso do crédito.  Em 2011, o número de cartões em operação saltou de 41,5 milhões, em 2002, para 173,2 milhões, de acordo com a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços). Nesse mesmo intervalo, o setor de cartão de crédito faturou cerca de R$ 386 bilhões, volume muito superior aos R$ 68,5 bilhões registrados em 2002.

O modelo da empresa teve investimento de mais de R$ 10 milhões nos cinco anos de desenvolvimento do negócio, sendo que cerca de R$ 2 milhões foram aplicados na plataforma de tecnologia, também importada dos EUA.
Fonte: R7

Notícia: Corte de imposto de indústria sai ainda este mês

Em encontro com empresários, o ministro da Fazenda prometeu anunciar a desoneração da folha de pagamentos para vários setores em até duas semanas

A ampliação da desoneração da folha de pagamentos para mais setores da indústria deve sair dentro de duas semanas, conforme promessa feita ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, a empresários. Ele também demonstrou mais flexibilidade em relação à alíquota sobre o faturamento das empresas que substituirá a contribuição patronal de 20% para o INSS.
Quando foi lançado no ano passado, o Plano Brasil Maior (a política industrial do governo Dilma Rousseff) recebeu a adesão de quatro setores. Confecções, calçados e call centers passaram a pagar alíquota de 1,5% sobre o faturamento das empresas. No caso de softwares, a contribuição ficou em 2,5%. O argumento dos que preferiram não participar era o de que as alíquotas acertadas até então não desoneravam, de fato, suas indústrias.
Agora, o pleito dos empresários que demonstraram interesse em se integrar à segunda fase do plano é o de que a alíquota gire em torno de 1%. Mantega disse que ainda não tomou sua decisão sobre a questão, pois precisa conversar com mais setores que estejam dispostos a participar do Brasil Maior 2. "Estamos discutindo as alíquotas. Pode ser menor do que 1,5%", sinalizou. Ontem, ele recebeu representantes dos setores têxtil, aeroespacial, de autopeças e moveleiro.
Encargos
A desoneração beneficiará a indústria nacional, segundo o ministro, principalmente em relação à competição externa. Ele destacou que, na disputa internacional, outros países produtores estão reduzindo salários e benefícios para diminuir seus custos. Mantega disse que a redução de custos também é necessária no Brasil, mas não por meio desses instrumentos. Aqui, segundo o ministro, o que vai diminuir são os encargos.
Mantega enfatizou que a medida impactará em cheio os exportadores. Isso porque, ao retirar a contribuição da folha e migrar para o faturamento, a incidência será sobre as vendas do mercado interno, pois as exportações já estão livres de tributos. "Aquele que exporta, não paga nada. É desoneração completa para a exportação." A desoneração será compensada, conforme o ministro, pela alta da arrecadação decorrente da contratação de funcionários e vendas de produtos.
Apesar de os empresários que estiveram com Mantega ontem terem relatado que o assunto não foi tocado, o ministro garantiu que as empresas terão que dar como contrapartida a manutenção dos postos de trabalho. "O Brasil está quase em pleno emprego e, em 2012, será um dos países a gerar mais vagas."
Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 15 de março de 2012

Humor: CONTRATADO


Pedro era um empresário muito bem sucedido. Ele não tinha as orelhas.
Certa vez precisou contratar um novo gerente.
Selecionou três currículos e marcou as entrevistas.
O primeiro cara era ótimo. Conhecia tudo que precisava e era muito interessado.
Ao final da entrevista Pedro lhe perguntou:
- Você percebeu alguma coisa diferente em mim?
E o cara respondeu:
- Sim, não pude deixar de reparar que o senhor não tem orelhas.
Pedro não gostou daquela franqueza e mandou-o embora.
O segundo entrevistado era uma mulher e era bem melhor que o primeiro.
Ao final, entusiasmado, Pedro fez a pergunta:
- Você percebeu alguma coisa diferente em mim?
E ela:
- Bem, Você não tem orelhas.
Novamente Pedro se zangou e mandou-a embora.
O terceiro entrevistado também era muito bom. Era um cara jovem, recém
formado da faculdade, inteligente, boa pinta e parecia ser melhor homem de
negócios que os dois primeiros.
Pedro estava tão ansioso que foi logo fazendo a pergunta fatal:
- Você percebeu alguma coisa diferente em mim?
E para sua surpresa, o jovem respondeu:
- Sim, você usa lentes de contato.
Pedro ficou chocado e disse:
- Esta contratado, você é um observador incrível. Como é possível você saber disso?
E o cara caiu da cadeira gargalhando histericamente:
- Porque é difícil pra caramba usar óculos sem as orelhas!


MORAL: Busque o que vai alem do obvio. Abraço. Elton.

DCTF - JANEIRO DE 2012 Entrega Obrigatória Para Empresas Que Não Tenham Débitos a Declarar


A Instrução Normativa RFB nº 1.258 de 13 de março de 2012, alterou diversos itens da Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 24 de dezembro de 2010 que trata da DCTF 1.8. Uma das principais alterações é a obrigatoriedade dos contribuintes entregarem também a DCTF referente a janeiro do ano calendário, mesmo que a empresa não tenham débitos a declarar, para comunicar o regime segundo o qual as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, que serão consideradas para efeito de determinação da base de cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o Pis/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), bem como da determinação do lucro da exploração. Esta condição de obrigatoriedade de entrega, também se aplica para empresas em início de atividade.
Cuidado para não perder o prazo. A DCTF das empresas que não tenham débitos a declarar, referente ao mês de janeiro do ano calendário, deve ser entregue obrigatoriamente.
PRAZOS DE ENTREGA DA DCTF MENSAL
FATO GERADOR
PESSOA JURÍDICA
PRAZO DE ENTREGA
Janeiro de 2012
Pessoas Jurídicas que tenham débitos a declarar
21.03.2012
Janeiro de 2012
Pessoas Jurídicas que não tenham débitos a declarar
Outra alteração importante é a possibilidade da Receita Federal do Brasil, reter as DCTF retificadoras para análise, podendo o contribuinte ou responsável pelo preenchimento, ser comunicado a prestar esclarecimentos sobre os dados alí declarados ou apresentar documentos sobre as possíveis inconsistências ou indícios de irregularidade detectados na análise.
Econet Editora Empresarial Ltda

quarta-feira, 14 de março de 2012

DCTF – INSTRUÇÃO NORMATIVA TRAZ NOVIDADES

A Instrução Normativa RFB 1.258/2012 trouxe algumas alterações interessantes quanto a versão 1.8 da DCTF e respectivas instruções de preenchimento, dentre as quais destacamos:
1) Regime de Reconhecimento das Variações Monetárias
Segundo a nova instrução, as pessoas jurídicas deverão apresentar a DCTF Mensal, ainda que não tenham débitos a declarar, em relação ao mês de janeiro de cada ano-calendário, ou em relação ao mês de início de atividades, para comunicar o regime segundo o qual as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, serão consideradas para efeito de determinação da base de cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), bem como da determinação do lucro da exploração.
2) Inclusão da Contribuição Previdenciária sobre a Receita
A DCTF conterá informações relativas a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), de que tratam os artigos 7º e 8º da Lei  12.546/2011.
Os valores referentes à referida contribuição, cujos recolhimentos deverão ser efetuados de forma centralizada pelo estabelecimento matriz, nos mesmos moldes das demais contribuições sociais incidentes sobre a receita bruta, deverão ser informados na DCTF apresentada pelo estabelecimento matriz.
3) Retificação por descumprimento de condições suspensivas e de outros benefícios
Embora já estivesse previsto em norma anterior, a nova instrução dispõe o assunto nos seguintes novos termos:
a) Na hipótese de tornarem-se exigíveis tributos administrados pela RFB em decorrência do descumprimento das condições que ensejaram a aquisição de bens e serviços com isenção, suspensão, redução de alíquota ou não incidência, a pessoa jurídica adquirente deverá retificar a DCTF referente ao período de aquisição dos bens ou dos serviços no mercado interno para inclusão, na condição de responsável, dos valores relativos aos tributos não pagos.
b) Na hipótese de tornarem-se exigíveis tributos administrados pela RFB em decorrência do descumprimento das condições que ensejaram a importação de bens e serviços com isenção, suspensão, redução de alíquota ou não incidência, a pessoa jurídica importadora deverá retificar a DCTF referente ao período de importação dos bens e serviços para inclusão dos valores relativos aos tributos não pagos.
4) Saldos a pagar e diferenças apuradas em auditoria interna
A nova instrução é mais taxativa com relação aos saldos a pagar informados na DCTF e possíveis diferenças apuradas em procedimentos de auditoria interna, relativos às informações indevidas ou não comprovadas prestadas na DCTF, sobre pagamento, parcelamento, compensação ou suspensão de exigibilidade.
Na redação anterior, o texto dizia que tais casos poderiam ser objeto de cobrança administrativa com os acréscimos moratórios devidos e, caso não liquidados, enviados para inscrição em Dívida Ativa da União (DAU), com os acréscimos moratórios devidos. Na nova redação, o texto afirma que serão objeto de cobrança e eventualmente de inscrição na dívida ativa, se não resolvidos tempestivamente.
5) Retificação da DCTF - possibilidade de retenção para análise
Foi inserido o artigo 9-A na Instrução Normativa RFB 1.110, prevendo que as DCTF retificadoras poderão ser retidas para análise com base na aplicação de parâmetros internos estabelecidos pela Receita Federal.
A pessoa jurídica ou o responsável pelo envio da DCTF retida para análise será intimado a prestar esclarecimentos ou apresentar documentos sobre as possíveis inconsistências ou indícios de irregularidade detectados na análise.
A intimação para o sujeito passivo prestar esclarecimentos ou apresentar documentação comprobatória poderá ser efetuada de forma eletrônica, observada a legislação específica, prescindindo, neste caso, de assinatura.
O não atendimento à intimação no prazo determinado ensejará a não homologação da retificação.
Não produzirão efeitos as informações retificadas enquanto pendentes de análise ou não homologadas.
http://www.portaltributario.com.br/artigos/dctf-in1258.htm

Texfair Home consolida recuperação do setor de produtos têxteis voltados ao lar. Sintex aprova divisão da feira

A Texfair Home consolidou a recuperação do setor de produtos têxteis voltados para o lar, que viveu tempos difíceis nos últimos anos com a crise do algodão, perda de produção e valorização do real frente ao dólar. A avaliação é de Ulrich Kuhn, presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex), responsável pela organização do evento. A feira, que aconteceu em Blumenau na última semana, entre os dias 6 e 9, reuniu 12,1 mil visitantes de todo o país e do exterior. O número de expositores foi 10% maior em relação ao último ano. No total, mais de 300 marcas apresentaram novidades e tendências em cama, mesa, banho, cortinas, tapetes e artigos de decoração. A próxima edição está programada para acontecer entre os dias 5 e 8 de março de 2013.
Quem circulou pelo Parque Vila Germânica durante os quatro dias de feira até chegou a estranhar o baixo fluxo de pessoas nos corredores, que estavam relativamente vazios. Dentro dos estandes, no entanto, era grande o movimento de lojistas e compradores. Para Kuhn, um sinal de que o público presente, apesar de abaixo do inicialmente projetado – a expectativa era que 15 mil pessoas visitassem o evento –, foi mais seletivo e voltado à realização de negócios. “Pelo clima da feira, deu pra perceber que a fase pior já passou”, diz o dirigente em entrevista ao Noticenter, referindo-se ao momento do setor.
Apesar da dificuldade em contabilizar valores referentes ao fechamento de negócios, a Texfair Home deve contribuir de maneira significativa no faturamento dos expositores em 2012. A Branyl, fabricante de cortinas de alto padrão, alcançou suas metas logo no segundo dia de feira. O volume de vendas, que deve representar 10% do total comercializado este ano, foi 5% superior ao registrado em 2011. A blumenauense Teka vendeu 5% de sua produção anual. Os negócios da tradicional marca de cama, mesa e banho devem superar, em média, entre 40% e 50% o total fechado na última edição.

Fotos: Laís Brandes/Noticenter
Empresas com Mannes, Altenburg, Buettner e Lepper apresentaram suas novidades durante a feira

Para a Bella Janela, fabricante de cortinas prontas, a edição de 2011 também foi melhor que a do último ano. As vendas subiram 10%. A Coteminas, dona das marcas Santista e Artex, estima que os negócios fechados na feira deverão representar 15% do seu faturamento anual. Outras grandes empresas catarinenses do setor, como Altenburg, Buettner, Karsten e b também marcaram presença.

Mas nem só de expositores ligados à área têxtil vive a Texfair Home. Empresas de outros segmentos aproveitaram a qualificação do público presente para expor seus produtos. A Smell Aromas destacou suas fragrâncias para uso residencial. De acordo com a empresa, as vendas contabilizadas na feira devem representar 15% do total faturado este ano. A Paros Antifurto apresentou toda sua linha de produtos de prevenção de furtos, que inclui câmeras de vigilância, antenas sensoriais, cadeados eletrônicos e contador de fluxo de pessoas. “São soluções para proteção do varejo”, destaca o diretor Paulo Roberto Soares.
DIVISÃO DA FEIRA FOI POSITIVA, AVALIA KUHN
Esta foi a segunda edição da Texfair Home desde a divisão da Texfair do Brasil, no ano passado. Antes, a feira reunia de uma só vez fabricantes de produtos têxteis para o lar e também empresas de confecção e vestuário. A proposta de separar os dois segmentos resultou na criação de dois eventos: a Texfair Home e a Texfair Fashion, que deveria ter acontecido em junho, mas não chegou a sair do papel no último ano. A edição especialmente voltada ao vestuário foi adiada depois que alguns dos principais expositores questionaram a data de realização. O mês de junho, alegaram as empresas, seria tarde demais para o lançamento das coleções Primavera-Verão. A primeira edição da Fashion está confirmada para este ano. Vai acontecer entre os dias 17 e 20 de abril, também no Parque Vila Germânica, em Blumenau.
O presidente do Sintex, Ulrich Kuhn, revela que desde o início da Texfair, há 12 anos, já se sabia que, em algum momento, a feira teria que ser repartida. “Até por uma questão de profissionalização do evento”, disse. De acordo com o dirigente, a medida permitiu mais foco nas negociações. Para as fabricantes de produtos têxteis para o lar, a divisão acabou sendo ainda mais vantajosa, já que o glamour dos desfiles das coleções, com a presença de modelos e artistas famosos, acabava atraindo mais olhares para as empresas de vestuário.
Outro ponto que pesou a favor da divisão foi a falta de infraestrutura. Faltavam, por exemplo, leitos nos hotéis da cidade para receber compradores e expositores de fora. Muitos deles precisavam se hospedar em cidades vizinhas como Gaspar, Timbó e até mesmo Balneário Camboriú.
Além dos expositores, a Texfair Home contou com um circuito de palestras que abordaram a evolução do consumo, impactos e relevâncias no varejo, comportamento do mercado, tendências e gestão de vendas.
Matéria publicada em 14/03/2012 - http://www.noticenter.com.br/noticia/?COD_NOTICIA=16736&COD_CADERNO=0

sexta-feira, 9 de março de 2012

Prazo de entrega da RAIS 2011 é prorrogado até 23 de março

Problemas técnicos ocorridos no programa da declaração da RAIS 2011, referentes à análise de grande volume de dados declarados pelos estabelecimentos, estão causando elevado tempo de resposta na identificação da integridade das informações.
Brasília, 8/3/2012 - O Ministério do Trabalho e Emprego decidiu prorrogar até 23 de março o prazo de entrega da RAIS 2011. Problemas ocorridos no programa gerador da declaração estão fazendo com que o SERPRO, responsável pelo recebimento e processamento das declarações, analise as remessas com lentidão, o que inviabilizou a entrega de todas as declarações até o final do prazo. Com a prorrogação, todos os estabelecimentos deverão ter tempo hábil de enviar as declarações, essenciais para traçar o mapa do emprego no país. A portaria 401, que amplia o prazo de entrega, será publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira.
O prazo inicial de entrega terminava na sexta-feira (9), mas até as 8h desta quinta-feira (8), apenas 5,5 milhões de estabelecimentos haviam conseguido enviar as informações, referentes a 38,3 milhões de vínculos empregatícios. No ano passado, 7,7 milhões de estabelecimentos enviaram a declaração e forneceram informações sobre 66,3 milhões de vínculos empregatícios. A expectativa é de que este ano sejam informados cerca de 69 milhões de vínculos.
O SERPRO detectou que o aplicativo responsável por analisar as informações enviadas pelos estabelecimentos apresenta baixo desempenho quando submetido à análise de grande volume de dados, causando um elevado tempo de resposta na identificação da integridade das informações. O SERPRO informou que equipes de desenvolvimento estão trabalhando ininterruptamente na busca da solução que acelere o processamento.
A declaração é obrigatória a todos os estabelecimentos existentes no território nacional e deve ser feita pela Internet, nos endereços eletrônicos http://portal.mte.gov.br/rais/ e www.rais.gov.br . Os estabelecimentos ou entidades que não tiveram vínculos laborais no ano-base deverão declarar a opção RAIS Negativa, com opção online. A entrega da RAIS é isenta de tarifas.
É importante que as empresas estejam atentas ao prazo e entreguem a declaração. Além de possuir enorme fonte de dados capaz de subsidiar o monitoramento, análise e avaliação do mercado formal de trabalho e alimentar a formulação de políticas públicas, a RAIS é o único instrumento do Governo para identificação dos trabalhadores ao Abono Salarial. Assim, o empregador é o responsável junto ao seu empregado.
A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) é um Registro Administrativo criado pelo Decreto nº 76.900/75, com declaração anual e obrigatória a todos os estabelecimentos existentes no território nacional. As informações captadas sobre o mercado de trabalho formal referem-se aos empregados Celetistas, Estatutários, Avulsos e Temporários, entre outros, segundo remuneração, grau de instrução, ocupação e nacionalidade, entre outros recortes.
Manual - Está disponível na página o Manual de Orientação da RAIS, com as informações exigidas para o preenchimento da relação. Entre os objetivos do levantamento constam a identificação de beneficiários do Abono Salarial; a prestação de subsídios ao FGTS e à Previdência Social; o registro da nacionalização da mão-de-obra; auxílio à definição das políticas de formação de mão-de-obra; a geração de estatísticas sobre o mercado de trabalho formal e a prestação de subsídios ao Cadastro Central de Empresas (Cempre) e às pesquisas domiciliares do IBGE.
O preenchimento da RAIS é obrigatório para os estabelecimentos inscritos no CNPJ com ou sem empregados (o estabelecimento sem empregados ou manteve as atividades paralisadas no ano-base é obrigado a entregar a Rais Negativa); todos os empregadores, conforme definidos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); pessoas jurídicas de direito privado; empresas individuais, inclusive as que não possuem empregados; cartórios extrajudiciais e consórcios de empresas; empregadores urbanos pessoas físicas (autônomos ou profissionais liberais); órgãos da administração direta e indireta dos governos federal, estadual e municipal; condomínios e sociedades civis; empregadores rurais pessoas físicas; e filiais, agências, sucursais, representações ou quaisquer outras formas de entidades vinculadas à pessoa jurídica domiciliada no exterior.
As declarações deverão ser fornecidas pela Internet, mediante utilização do programa gerador de arquivos da RAIS, conhecido como GDRAIS2010 e do Programa Gerador de Declaração Rais (GDRAIS2011). Será oferecida para todas as declarações a alternativa de transmiti-las com Certificado Digital. Havendo necessidade de retificar as informações prestadas, o término do prazo da RAIS RETIFICADORA, sem multa, é 23 de março de 2012.
Em caso de dúvidas, os empregadores podem contatar a Central de Atendimento da Rais pelo telefone             0800-7282326       ou as Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego, Gerências ou Agências de sua região. Veja aqui os contatos - http://portal.mte.gov.br/postos/
Multa - As empresas que não fizerem a declaração até 23 de março ficarão sujeitas a multa prevista no artigo 25 da Lei nº 7.998, de 1990. O valor cobrado será a partir de R$ 425,64, acrescidos de R$ 106,40 por bimestre de atraso, contados até a data de entrega da Rais respectiva ou da lavratura do auto de infração, se este for feito primeiro. A lavratura do auto de infração não isenta o empregador da obrigatoriedade de prestar as informações referentes à Rais ao MTE.

http://portal.mte.gov.br/imprensa/prazo-de-entrega-da-rais-2011-e-prorrogado-ate-23-de-marco.htm

quinta-feira, 8 de março de 2012

Chapecó quer ser a primeira cidade do Brasil com 100% do comércio varejista na internet



Divulgação
Gilberto João Badalotti, presidente da CDL Chapecó: internet vai otimizar os resultados das empresas
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL) e a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) lançaram o projeto “catálogo eletrônico” na cidade. As entidades querem fazer de Santa Catarina o primeiro estado do Brasil com todo o comércio varejista 100% on-line. Chapecó será a cidade pioneira do país. A empresa responsável pela implementação do projeto é a Isthmus, que possui experiência em sistemas de comércio virtual, serviços e manutenção técnica. O presidente da CDL Chapecó, Gilberto João Badalotti, explica que a iniciativa tornará as empresas mais competitivas nacionalmente, o que impulsionará o comércio eletrônico e contribuirá para visibilidade das marcas. “Os benefícios da comunicação on-line são vários, como o baixo custo operacional, facilidade de uso das ferramentas e, principalmente, aproximação com os clientes”, destaca o dirigente.
A implantação prevê três etapas. Na primeira, será criado um catálogo on-line de todas as empresas de Chapecó associadas à CDL. Em seguida, este conjunto de catálogos será convertido em loja virtual. O catálogo de cada empresa será integrado automaticamente ao sistema unificado do projeto, que servirá de canal de marketing de referência na internet.
De acordo com Badalotti, alguns estabelecimentos já iniciaram a implantação. “Os lojistas que aderiram estão satisfeitos e afirmam que a venda no comércio eletrônico depende da competitividade e do investimento em marketing”, conta. Eles relatam, acrescenta o dirigente, que a maioria das vendas e acessos aos catálogos on-line acontecem durante a noite e aos fins de semana, nos horários em que as lojas estão fechadas. “Isso revela que a internet otimiza os resultados das empresas e evita que o cliente potencial acabe fazendo suas compras em lojas virtuais de outros estados”.
RECRUTAMENTO

A CDL Chapecó tem uma equipe de profissionais que visitará as empresas associadas para detalhar o projeto e mostrar os benefícios do ingresso à iniciativa. Na primeira etapa, cada empresa criará seu site com apresentação dos principais produtos, que permitirá ao empresário perceber o impacto com a divulgação do que tem para oferecer. Na segunda fase iniciam as transações on-line e, com isso, os dados integrarão o novo portal de serviços da CDL Chapecó. “Este portal será referência para a busca de qualquer produto do município”, projeta Badalotti.

A população local e regional poderá receber newsletter e informações de produtos conforme seu interesse pessoal. Além disso, o cliente poderá selecionar atendimento, e o lojista personalizar a venda oferecendo atendimento em domicílio.

A CDL Chapecó ainda estuda a viabilidade de implantação de um cartão multifidelidade que dará direito a pontos/créditos, que poderão ser utilizados para pagar as aquisições em lojas conveniadas, após a compra pelo comércio eletrônico. A partir dessa proposta serão lançadas campanhas promocionais, a exemplo do Dia das Mães.

BENEFÍCIOS

A principal vantagem do catálogo eletrônico do varejo de Chapecó em relação ao e-commerce tradicional, avalia Badalotti, está na ampliação das possibilidades. “Neste modelo, o consumidor da região poderá satisfazer seu desejo de escolher, analisar e até comprar o produto pela internet, mas com o diferencial de também poder ir até a loja para visualizar, provar, negociar ou somente retirar o produto”, exemplifica o presidente da CDL.
Nos casos de problemas com tamanhos ou defeitos, a troca pode ser feita rapidamente, o que não é realidade nas compras em lojas virtuais de outros estados – fato que tem se tornado um grande desafio do comércio on-line. “Este modelo de compra on-line integrado com a loja física é a grande tendência para o varejo mundial em 2012”, finaliza o dirigente.
Matéria publicada em 07/03/2012 em http://www.noticenter.com.br/noticia/?COD_NOTICIA=16660&COD_CADERNO=0

Sem querer saber de crise, Hering repete estratégia vitoriosa e eleva de novo seu faturamento, que segue rumo aos R$ 2 bilhões




EVOLUÇÃO DO FATURAMENTO
DA CIA. HERING
Ano
Faturamento
(R$ milhões)
Variação
(%)
2006
390,0
+4
2007
442,6
+13,4
2008
629,1
+42,1
2009
876,9
+39,4
2010
1.235,1
+40,8
2011
1.647,3
+33,4
Fonte: Arquivo Noticenter
 

A EMPRESA EM NÚMEROS
Faturamento de R$ 1,64 bilhão (2011)
Lucro líquido de R$ 297,2 milhões (2011)
• 8.501 colaboradores
• 530 lojas no Brasil e no exterior
• 17,5% dos produtos são comprados prontos
• 384,3 mil cartões de crédito Hering Store ativos
9 unidades de produção e 2 centros de distribuição
Crise internacional? Risco de desindustrialização? Queda no movimento dos consumidores nas lojas? A Cia. Hering parece não estar nem aí para algumas das principais preocupações da indústria brasileira nos últimos tempos. Pelo menos é isso que se pode imaginar ao analisar os números da empresa em 2011. A centenária têxtil blumenauense, que já se tornou um ícone nacional do setor, contabilizou mais um ano de resultados expressivos. O faturamento saltou de R$ 1,23 bilhão em 2010 – ano em que, pela primeira vez, superou a barreira do bilhão – para R$ 1,64 bilhão, um crescimento de 33,4%. Com isso, a receita da Cia. Hering aumentou em mais de 30% pelo quarto ano seguido (veja tabela ao lado). E a julgar pelo seu apetite, o faturamento de 2012 tem tudo para chegar na casa dos R$ 2 bilhões. Apesar de pressões de custos de matérias-primas como o algodão, clima mais adverso e desaceleração do consumo ao longo do segundo semestre do último ano, a Cia. Hering conseguiu anular os efeitos negativos com aumento de preços e mudanças na engenharia de produtos e cadeia de suprimentos. O bom ritmo de desempenho foi sustentado por uma combinação de crescimento de vendas, expansão de margens e ampliação do retorno sobre o capital investido. Mais uma vez a marca Hering foi a principal plataforma de crescimento da empresa. Sozinha, ela faturou R$ 1,24 bilhão, soma superior à toda receita da companhia em 2010. No último ano, a marca respondeu por 75% do total das vendas.
A Hering Store, principal canal de distribuição da marca Hering, encerrou 2011 com 432 lojas. Destas, 85 foram inauguradas ao longo do ano. As lojas próprias da empresa, no entanto, são minoria – apenas 48. A grande maioria são franquias, que já totalizam 384. Elas estão instaladas em shoppings centers, corredores comerciais e bairros, comercializando com exclusividade os produtos da marca, que teve um crescimento de 31,8% nas vendas. “Esse desempenho está relacionado à força da marca Hering que, a partir de seu posicionamento democrático, continua a atrair públicos das mais diversas idades, regiões e classes sociais”, destacou a administração da empresa, em mensagem publicada no balanço das atividades.
Pelo menos por enquanto as atenções da Cia. Hering devem mesmo ficar concentradas na expansão da marca Hering. Estudo realizado em 2010 apontou que a Hering Store tem potencial para atingir 604 lojas em todo o país, 172 a mais do que as atuais 432. “O ritmo de expansão (da rede) permaneceu acelerado e deve evoluir junto aos indicadores socioeconômicos e de penetração da marca”, acredita a companhia.


Divulgação/Cia. Hering
Expansão da empresa blumenauense vai continuar se dando através da rede de lojas Hering Store

QUARTETO DE MARCAS CRESCE DOIS DÍGITOS

Todas as quatro marcas da Cia. Hering, que são comercializadas em lojas próprias, redes de varejo ou ainda pelas webstores, registraram crescimento acima de dois dígitos em 2011. Além da Hering, cujas vendas subiram 31,8%, Hering Kids, PUC e dzarm. também tiveram aumentos expressivos. As duas primeiras, voltadas ao público infantil, contabilizaram expansões de 41,6% e 26,3%, respectivamente.
Ambas não têm a mesma extensão do que a marca Hering. A Hering Kids, por exemplo, tem apenas cinco lojas próprias – três foram inauguradas em 2011. A empresa considerou o desempenho “muito positivo”, reforçando a “confiança na assertividade da estratégia desenvolvida para a marca e nas novas frentes de crescimento a explorar a partir do desenvolvimento da rede de lojas Hering Kids”. Já a rede PUC fechou duas lojas ao longo do ano, ficando com 76 unidades. De acordo com a Cia. Hering, isso se deve a “ajustes necessários para adequar a rede de distribuição ao posicionamento da marca”. Apesar disso, o resultado das próprias lojas e no canal de varejo garantiu o crescimento da marca.
A marca dzarm. também computou bons números, apesar de os resultados da loja de bandeira própria – apenas uma – terem sido modestos até então. O principal canal de comercialização da dzarm. são as redes de varejo multimarcas.
PARA 2012, CRESCIMENTO DEVE SER MAIS CONTIDO
Apesar dos desafios do atual cenário econômico, a Cia. Hering acredita que terá mais um ano de bons resultados em 2012. E como em time que está ganhando não se mexe, a estratégia não vai mudar. Os investimentos no potencial das marcas terão sequência, mas desta vez a Hering Kids deverá ter participação mais efetiva. A meta da companhia é abrir 20 novas lojas da bandeira. Estudos iniciais já indicam um potencial de 200 a 250 lojas Hering Kids em todo o país. Já a Hering Store deve ganhar 75 novas unidades.
A dzarm. também terá seu número de lojas próprias ampliado, além de investimentos em marketing. Na PUC, os ajustes na rede continuarão, o que deve ocasionar no fechamento de mais algumas operações. No varejo online, a meta é capturar o alto potencial de crescimento deste canal. Uma nova estrutura de tecnologia, logística e o relançamento das webstores prometem proporcionar mais agilidade no atendimento ao cliente e uma melhor experiência de compra.
Mesmo mantendo o atual modelo de negócios, que vem rendendo bons frutos tanto em crescimento de vendas quanto em geração de valor, a Cia. Hering sabe que os resultados de 2012 serão mais contidos em relação aos anos anteriores. “Em função do estágio mais maduro de nossa estratégia e alto nível de produtividade de nossas operações, não esperamos repetir os níveis de crescimento de vendas e de resultados apresentados nos últimos anos”, admite a empresa.
MERCADO EXTERNO
Desde que mudou seu foco e decidiu apostar em franquias e lojas de varejo, e também em função do aquecimento da economia doméstica, a Cia. Hering “abandonou” o mercado internacional. Hoje as vendas da empresa em outros países somam apenas R$ 21,3 milhões – 1,3% do faturamento total. Fora do Brasil a companhia só não comercializa a marca Hering Kids. São 16 lojas no exterior, espalhadas pela América Latina.
Apesar dos obstáculos do modelo de exportação a partir do Brasil, a empresa garante que continua buscando maneiras de explorar o potencial de suas marcas na América do Sul. Em outubro de 2011, foi inaugurada a primeira loja franqueada no Chile. Para 2012, os alvos de oportunidades serão principalmente Colômbia e Peru.
Matéria publicada em 07/03/2012 em http://www.noticenter.com.br/noticia/?COD_NOTICIA=16683&COD_CADERNO=0